quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vale a pena investir em imóveis?

Se comparado com outros investimentos, não é um bom negócio, mas há algumas opções

Investir na compra de imóveis pode não ser bom negócio no momento. A avaliação é compartilhada pelos especialistas Ricardo Almeida, professor de finanças do Insper, e Keyler Carvalho Rocha, professor do Laboratório de Finanças da FIA (Fundação Instituto de Administração). Vários fatores pesam contra a opção. Em primeiro lugar, os preços estão salgados – resultado da alta demanda, causada pela estabilidade econômica, farta oferta de crédito, juros mais baixos e prazos maiores para pagamento. E nada garante que a alta continue. “O mercado imobiliário é cíclico e em algum momento os preços devem deixar de subir ou mesmo cair”, afirma Carvalho Rocha.

Mesmo sem apostar em queda de preços, por ainda haver grande “demanda reprimida”, Almeida enumera outras desvantagens do investimento: risco de depreciação do imóvel, gastos com manutenção e ainda despesas de cerca de 5% do valor do bem na ocasião da compra, referentes ao pagamento do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), verificação da documentação e registro em cartório. No caso de venda, há também gastos em torno de 5% com taxa de corretagem.

Outro inconveniente está na dificuldade em reduzir riscos com diversificação dos investimentos. Afinal, é bem mais difícil comprar diferentes propriedades do que optar por diversas aplicações no mercado financeiro. Por isso, para quer investir em imóveis, o professor do Insper recomenda fundos imobiliários (clique aqui para conhecer os fundos com cotas na Bovespa), com cotas negociadas na bolsa e adquiridas por intermédio de uma corretora. “Eles têm a vantagem do portfólio diversificado e da gestão a cargo de especialistas”, afirma.
Almeida e Rocha também ressaltam que o imposto de renda sobre os ganhos do aluguel costuma ser maior que o das aplicações financeiras. Como no primeiro caso vale a tabela de imposto de renda para pessoa física, grande parte dos investidores acaba sujeita à alíquota máxima, de 27,5%. Para comparar, nos fundos de renda fixa o imposto cai para 15% para aplicações com período superior a dois anos. 

Retorno
No caso do aluguel, o retorno bruto sobre o valor do imóvel varia bastante: geralmente de 0,5% a 1% ao mês, segundo José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo). Já os fundos de renda fixa rendem algo em torno de 0,6% ao mês.

Ao fazer as contas, é também preciso considerar que os imóveis para aluguel ficam sem rendimento nos períodos entre os contratos de locação. Além disso, como é de praxe, os ganhos do primeiro aluguel são destinados à imobiliária responsável pela transação.

Aposentadoria
Ainda assim, muita gente aposta na compra de imóveis para, com o dinheiro do aluguel, complementar a aposentadoria. No caso, o presidente do Creci -SP recomenda a compra de imóveis menores, geralmente com maior procura e mais rentáveis. Propriedades mais baratas também favorecem a diversificação do investimento para redução de riscos. “É melhor comprar quatro quitinetes do que dois apartamentos de um quarto ou um de três quartos”, exemplifica. 

Na avaliação dele, a compra de imóveis comerciais só é recomendada para especialistas no mercado, porque, embora tenha maior potencial de retorno, embutem maiores riscos.
Fonte: IG

Descubra o que valoriza seu imóvel


Condomínio barato, vista atraente, boa localização e facilidade de estacionamento elevam o valor de venda ou do aluguel

Carin Homonnay Petti

Seja na compra para uso próprio ou para investimento, vale a pena ter em mente as características que ajudam a mais tarde valorizar o imóvel na eventual venda ou aluguel da propriedade. Alguns fatores independem do perfil do morador, como bom estado geral de conservação, ventilação, luminosidade, vista atraente, ausência de umidade e, na maior parte dos casos, facilidade de estacionamento.
Outras características tendem a mudar conforme o perfil sócio-econômico do comprador ou inquilino. “Moradores de imóveis de alto padrão tendem a preferir ruas residenciais e sossegadas, enquanto pessoas de menor renda buscam proximidade do transporte coletivo”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo).
O valor do condomínio também é relevante, sobretudo nas propriedades mais baratas, em que taxas altas afugentam interessados. O número de vagas na garagem é outro fator que muda conforme a conta bancária – quanto maior a renda, mais vagas são exigidas.
Quer reformar? Antes de derrubar as paredes, saiba que nem toda obra conta pontos para comercialização. “Muitas das modificações estéticas são apenas para o próprio prazer, sem retorno financeiro”, afirma o arquiteto Saulo Szabó, do escritório Szabó e Oliveira Arquitetura. Ele exemplifica: “o comprador pode não se dispor a pagar a mais por piso de mármore caríssimo, até porque pode não gostar dele”.
Por isso, se o objetivo for ganhar mais na venda ou aluguel, ele recomenda investir no encanamento, rede elétrica, esquadrias de qualidade e, se for o caso, ar-condicionado. “Imóveis com boa infraestrutura valem mais”.
Fonte: IG

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Internet: aliada dos negócios imobiliários

A internet já se consolidou como excelente ferramenta de negócios para diversos setores. O consumidor, por sua vez, mostra gradativas mudanças em seu perfil, especialmente no que diz respeito ao aumento da confiança e da segurança para efetuar transações on-line. De olho nessa tendência, as empresas investem com vigor na modernização de suas páginas, tornando-as mais atrativas, mais fáceis de navegar.


Igualmente observado no mercado imobiliário, esse movimento apresenta particularidades quando se trata do segmento de imóveis usados. As imobiliárias que atuam nesse nicho se preparam para atender a uma nova demanda de cliente, aquele que chega ao corretor munido de todas as informações e em busca apenas de suporte para adquirir seu imóvel.


A internet reforça dia a dia seu fantástico potencial, suas infinitas possibilidades, dentre as quais a de promover transformações diretas e indiretas, que permitem organizar, modernizar e levar à evolução os mais diversos mercados. É importante prestar atenção no cliente e no potencial de negócios oferecido pela internet.

Recentemente, estive em mais uma Convenção da NAR, a National Association of Realtors, entidade americana que congrega mais de 1,2 milhão de corretores de imóveis. Participo do evento há 13 anos, quando a internet era incipiente e despertava a preocupação de que tomasse o espaço das empresas do setor e dos corretores. Ao longo do tempo, porém, o tom mudou completamente e a internet se tornou a maior aliada dos corretores. O motivo principal é que imóveis não são commodities. A maioria das vendas envolve muita emoção, e é aí que o papel do intermediador se torna fundamental.

Nos Estados Unidos, a imensa maioria dos negócios imobiliários é realizada com exclusividade, prática que proporciona respeito ao corretor e o torna referência nos negócios imobiliários. Engana-se enormemente o proprietário que, pretendendo atingir maior número de compradores, distribui seu imóvel a várias empresas ou profissionais. O resultado será uma má prestação do serviço e insatisfação geral, contribuindo para a imagem equivocada de que corretores são maus profissionais.

A maneira correta de vender imóveis é dar exclusividade a uma empresa ou um profissional, exigir e fiscalizar o serviço. O profissional imobiliário não é mais o único detentor da informação de mercado. Nos últimos anos, o consumidor passou a buscar a informação e hoje sabe muito mais, cabendo ao corretor procurar entendê-lo para poder prestar o melhor serviço. E isso transcende o mero atendimento; envolve questões de natureza sociológica, psicológica, mercadológica. ]

O corretor deve estar preparado para moldar com o cliente o serviço desejado. A partir do momento que encontrar a solução e adequá-la às necessidades, o corretor fideliza o cliente. Como consultor, ele tem de saber como utilizar melhor a informação. O seu papel é o de ajudar a fechar negócio, dando segurança ao cliente. À medida que nosso mercado evoluir, estaremos preparados tecnicamente para atender o cliente.

O cliente virtual, a exemplo do consumidor moderno, está cada vez mais exigente, repleto de informações. Por isso mesmo, tem outros tipos de dúvidas e precisa de profissional capacitado a assessorá-lo do começo ao fim da transação. Aperfeiçoamento, treinamento e atualização tornam-se obrigatórios para aqueles que almejam fidelizar clientes, muito mais do que conquistá-los.

Nesse cenário, cabe às empresas investir ainda em tecnologia, na modernização de equipamentos e de sistemas, além de proporcionar condições que garantam a qualidade no atendimento não só por parte do corretor, mas de todos os colaboradores.

Vale ressaltar também a utilização da internet avança na mesma velocidade em que as vendas de computadores superam as de televisores. Tomando por base os expressivos números de acesso atuais e considerando os planos de inclusão digital previstos pelo governo para os próximos anos, é possível imaginar o quanto esse instrumento se tornará indispensável no dia a dia das pessoas.

* Luiz Fernando Gambi é diretor geral de Comercialização e Marketing do Secovi-SP e da Rede Secovi de Imóveis

Promessa de campanha, Dilma tenta destravar ‘Minha Casa, Minha Vida’

Fonte: O Estado de São Paulo


Valor máximo dos imóveis que podem ser financiados nas cidades com 1 milhão de habitantes subirá para acelerar programa

Edna Simão

BRASÍLIA - O governo da presidente Dilma Rousseff já prepara a sua primeira bondade política para dar um incentivo adicional à segunda fase do programa "Minha Casa, Minha Vida" e aos financiamentos para uma parcela da classe média.

Estagnado há mais de três anos, o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados com dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em cidades com mais de 1 milhão de habitantes pode ser corrigido ainda neste mês pelo Conselho Curador do FGTS e saltar de R$ 130 mil para algo entre R$ 150 mil e R$ 170 mil.

O objetivo é acelerar o programa entre as famílias com renda mensal entre seis e dez salários mínimos nos grandes centros urbanos, como São Paulo, Brasília e Rio - onde os preços dos imóveis são mais elevados e não se enquadravam nos montantes definidos pelo FGTS.

O programa é uma prioridade de Dilma, que na campanha eleitoral se comprometeu a construir pelo menos 2 milhões de moradias em seus quatro anos de governo. No final do ano passado, o conselho aprovou um orçamento de R$ 46,9 bilhões para este ano - R$ 30,6 bilhões para habitação.


Ao mexer no teto do valor do imóvel financiado para regiões metropolitanas e grandes cidades, também serão revistos os limites para localidades com menos moradores. Para cidades com população entre 250 mil e 1 milhão de habitantes, o valor é de R$ 100 mil e nos demais municípios, R$ 80 mil. A sugestão da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é de que essas faixas sejam fixadas em R$ 100 mil e R$ 130 mil. Para o teto, a proposta é de R$ 150 mil.

"Talvez o reajuste seja um pouco menor do que esses números, mas a correção deve acontecer", afirmou um técnico do governo. O aumento do limite de R$ 130 mil é uma reivindicação antiga do setor de construção civil. Isso porque os valores inferiores tiveram uma atualização em 2009. Um dos atrativos da operação é que a taxa de juros do FGTS é menor que as do mercado.

Irregularidades

Segundo o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, o setor aguarda com ansiedade a mudança. "Têm locais em que os valores atuais inviabilizam os empreendimentos", afirmou Simão, acrescentando que os números fixados pelo conselho curador estão fora da realidade, o que pode abrir brecha para irregularidades.
Por enquanto, a atualização de valores está sendo analisada pelo Grupo de Apoio Permanente (GAP), que assessora o Conselho Curador do FGTS. A expectativa de técnicos envolvidos no processo é de que a correção seja aprovada ainda este mês. "Estamos trabalhando para isso", afirmou outro técnico do governo. No ano passado, o assunto foi alvo de discussões e só não foi aprovado porque o Ministério da Fazenda pediu para reanalisar a matéria.

Os analistas da Fazenda queriam avaliar o impacto da medida. Na ocasião, se dizia que a orientação era segurar a aprovação para que a medida fosse anunciada no governo de Dilma.

Menor custo

Existem várias fontes de recursos para a construção de um imóvel financiado. O mais barato é do FGTS e atende a famílias com renda de até R$ 4,9 mil.

Dependendo da localidade, é possível comprar imóveis de acordo com três limites: R$ 80 mil, R$ 100 mil e R$ 130 mil. A vantagem é que a taxa de juros de imóveis construídos com recursos do FGTS é inferior à do mercado. Por exemplo, no caso de um imóvel de R$ 80 mil, as taxas de juros de um imóvel construído com dinheiro do trabalhador variam de 5% a 8,55% mais TR (Taxa Referencial). O financiamento da casa própria também pode ser feito com recursos da caderneta de poupança. Nesse caso, a taxa de juros pode chegar a 12% ao ano.

Fonte:

http://economia.estadao.com.br/noticias/not_51214.htm

As carteiras imobiliárias em 2010 e os ganhos do investidor

Marcelo D' Agosto



No ano de 2010, foram registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 39 ofertas de distribuição de cotas de fundos imobiliários, totalizando um montante recorde de R$ 9,7 bilhões. Destas, 20 ofertas foram concluídas ao longo do ano e somaram R$ 3,3 bilhões. As demais ofertas ainda estão em processo de comercialização.

Pelas informações mais detalhadas das emissões, verifica-se que, das 20 ofertas concluídas, o total de R$ 2,8 bilhões foi efetivamente colocado junto aos vários tipos de investidores (pessoas físicas, institucionais, corporativos, estrangeiros etc), sendo que os maiores compradores foram as pessoas físicas. Do montante colocado, o volume de R$ 2,2 bilhões, equivalente a quase 80%, foi direcionado para pouco mais de 15 mil pessoas físicas.

Metade do volume das ofertas colocadas em 2010 foi de fundos imobiliários cuja política de investimento é adquirir, majoritariamente, lajes de prédios de escritórios para locação para empresas de primeira linha. Esse tipo de fundo atraiu investimentos de cerca de 8 mil pessoas físicas com aplicação média de aproximadamente R$ 130 mil.

Em termos de volume, o segundo tipo de fundo que mais atraiu pessoas físicas foram aqueles cuja política de investimento é adquirir ativos financeiros imobiliários. A aplicação média das cerca de 700 pessoas físicas que investiram nesse tipo de fundo é mais elevada, de cerca de R$ 500 mil.

Com relação à quantidade de investidores, os fundos cuja política de investimentos é comprar imóveis "built-to-suit", ou comerciais, atraíram cerca de 2 mil pessoas físicas cada um. Os imóveis "built-to-suit" são aqueles construídos para atender às necessidades específicas de um determinado locatário e, por consequência, possuem um contrato de locação com características particulares, geralmente de longo prazo. Os imóveis comerciais são aqueles locados para lojas e shopping centers desenvolverem suas atividades mercantis.

A aplicação média das pessoas físicas nos fundos que investiram em imóveis "built-to-suit" foi de R$ 90 mil e nos fundos que investiram em imóveis comerciais foi de R$ 60 mil.

Adicionalmente, mas em menor número e em menor volume, as pessoas físicas também aplicaram seus recursos em fundos imobiliários que possuem como política de investimento a aquisição de imóveis e projetos habitacionais, galpões industriais ou armazéns para distribuição de estoques e cotas de outros fundos imobiliários.


Em termos de ganhos para o investidor, os dados de mercado mostram que, das ofertas encerradas em 2010, a faixa de rendimento corrente dos aplicadores em fundos imobiliário está ao redor de 9,5% ao ano. Esse número é calculado a partir da relação entre a remuneração distribuída pelo fundo e o valor de mercado de sua cota.

Além do rendimento corrente o investidor em fundos imobiliários pode ter um ganho de capital tanto em função da valorização do imóvel quanto pela queda das taxas de juros de longo prazo.

A valorização do imóvel geralmente implica em um aumento dos valores cobrados pelo seu aluguel e a queda das taxas de juros torna o fluxo de caixa gerado pelos alugueis dos imóveis mais valioso. Em ambos os casos a consequência é o aumento do preço de mercado da cota o fundo.

Como vantagem adicional, a pessoa física que aplica no fundo imobiliário possui isenção do imposto de renda sobre seus rendimentos, desde que o fundo imobiliário atenda as exigências da legislação.

A combinação entre a diversidade de políticas de investimento com a boa perspectiva de remuneração comparativamente às opções tradicionais de investimento foi um importante fator para o desempenho recorde do mercado de fundos imobiliários em 2010.

Para 2011 o investidor deverá encontrar diversas alternativas que podem gerar boas oportunidades de investimento desde que os riscos para seu portfólio de investimento sejam toleráveis. Entre as ofertas em andamento, uma boa parte são de fundos que tem como política de investimento a aquisição de ativos financeiros imobiliários.

Uma inovação para 2011 serão os fundos que tem como política de investimento o desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, com o objetivo de capturar e repassar ao investidor o ganho com a valorização do terreno decorrente da atividade de incorporação imobiliária. A maior variedade de alternativas de fundos imobiliários implica, para os investidores, em análises de investimento mais detalhadas.

Marcelo D' Agosto é consultor de investimentos e autor do livro "Como escolher o melhor fundo de investimento"

E-mail marcelodagosto@hotmail.com

Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Imóveis com dois dormitórios são foco da classe média!


  O mercado imobiliário tem refletido por meio dos últimos balanços o bom momento do setor. Para se ter ideia, de janeiro a novembro do ano passado foram comercializadas 31 mil unidades residenciais novas na cidade de São Paulo - número bem próximo ao registrado no mesmo período de 2009, de 30 mil moradias. As unidades de dois quartos registraram aproximadamente 40% do total das vendas, seguidas por imóveis de três e quatro dormitórios com, respectivamente, 32% e 17%. Já os de um quarto representaram 11%.
O levantamento, realizado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), prevê que 2010 fechará com aproximadamente 36 mil unidades comercializadas. Esse volume só não foi maior devido às dificuldades de as empresas lançarem empreendimentos - especialmente pela escassez de terrenos em condições favoráveis para a incorporação, principalmente.
Para João Crestana, presidente do Secovi-SP, a diminuição de lançamentos "reforça a necessidade cada vez maior de o poder público e a iniciativa privada estudarem a metrópole de maneira estratégica."


GRANDE SÃO PAULO - A RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) - que engloba o Grande ABC - foi responsável pela venda de 58 mil imóveis novos. A Capital participou com 53% desse montante, ou seja, 31 mil unidades, entre janeiro e novembro do ano passado. No mesmo período, os lançamentos na Região Metropolitana totalizaram 57 mil unidades.
Vale lembrar que o último estudo divulgado pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) - de janeiro a setembro de 2010 - mostra que foram lançadas 6.124 unidades na região, contra 3.187 no mesmo período de 2009.
No que diz respeito às vendas, foram comercializadas 4.540 moradias, de janeiro a setembro de 2010. Desse total, 58,85% das comercializações foram de imóveis com três dormitórios; 26,39% de dois quartos e 14,76% das residências com quatro quartos.


PERSPECTIVAS - O mercado imobiliário no Grande ABC tem fôlego para se manter aquecido (o que significa dizer ativo e dinâmico) nos próximos três anos, segundo a Acigabc.
Para o vice-presidente do Secovi-SP do Interior (que responde pela região), Flavio Amary, o crescimento do mercado imobiliário pode ir além e manter expansão nos próximos seis anos. "Com o deficit habitacional que temos, possivelmente, temos que abastecer, ainda, muitas famílias."
Além disso, segundo o executivo, a classe média representa mais da metade da população do País, atualmente. A expansão do crédito, as taxas de juros acessíveis para aquisição de moradias - que ele estima girarem 8,6% mais TR (Taxa Referencial) até 10,5% mais TR ao ano - e os prazos de até 30 anos para o pagamento são fatores que vão de encontro a esta classe.


Fonte:
http://www.dgabc.com.br/News/5850653/imoveis-com-dois-dormitorios-sao-foco-da-classe-media.aspx

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Brev Contrata - Oportunidades

Venha fazer parte do nosso time!



Segue abaixo as vagas disponíveis e envie já o seu Curriculum!



ASSISTENTES COMERCIAIS
Experiência mínima de 01 ano em atividades de relacionamento com o cliente, apoio a processos comerciais, elaboração de planilhas, apresentações em powerpoint, elaboração de relatórios e controles administrativos.
Escolaridade: Mínimo: ensino médio completo. Desejável: cursando superior
Informática: Pacote Office nível intermediário.
Idade: acima de 21 anos.

ASSISTENTE DE PROSPECÇÃO
Experiência mínima de 01 ano em atividades adminsitrativas em geral.
Escolaridade: Minimo: ensino médio completo. Desejável: cursando superior.
Informática: Pacote Office (Excel e PowerPoint) nível intermediário.

CONSULTOR DE DESENVOLVIMENTO
Experiência mínima de 02 anos em atividades administrativas em geral. Desejável ter atuado junto ao mercado imobiliário.
Escolaridade: Mínimo: cursando superior. Desejável: superior completo.
Informática: Pacote Office (Excel e PowerPoint) nível intermediário.


Os interessados devem enviar currículo para o e-mail rh@brev.com.br

Brasil é o emergente com melhor economia para investimentos imobiliários, aponta pesquisa

Entre todas as nações com maiores chances de valorização, País ficou em quarto lugar no ranking liderado pelos Estados Unidos
Mauricio Lima
Pesquisa realizada pela Associação de Investidores Estrangeiros em Mercado Imobiliário (Afire, na sigla em inglês) apontou que o Brasil é opaís emergente mais propício para investimentos estrangeiros no mercado imobiliário no ano de 2011. No ano passado, o Brasil dividiu a segunda colocação com a Índia, ficando atrás somente da China. A Rússia, considerada uma das principais economias emergentes, ficou apenas com a décima colocação.
Entre todos os países do mundo com mais chances de valorização, o Brasil ficou em quarto lugar, atrás de Reino Unido, China e Estados Unidos. Os EUA lideram com 65% dos votos dos investidores participantes da pesquisa, valor mais que seis vezes maior que o apresentado pela China, que obteve 10% dos votos.
Segundo a pesquisa, a melhor cidade para investimentos imobiliários em 2011 é Nova York, seguida por Washington e Londres, que liderou no ano passado.
Os EUA também lideram o ranking dos países para investimentos mais estáveis e seguros, ficando na frente de Alemanha, Canadá, Reino Unido e Austrália. Nenhuma das economias emergentes ficou entre os dez primeiro colocados do ranking.
As imobiliárias e os investidores que responderam as questões da pesquisa controlam mais de US$ 627 bilhões em ativos imobiliários em todo o mundo. A pesquisa revelou ainda que cerca de 40% deste valor está dentro dos Estados Unidos.

Fonte: http://www.cte.com.br/site/ver_noticia.php?id_noticia=3390