quarta-feira, 23 de maio de 2012

Vencedor da Promoção

O Henrique Herculano foi o primeiro ganhador da Promoção "Indicou, Comprou, Ganhou".
Para ganhar uma TV LCD bastava indicar um comprador para uma das unidades de um empreendimento que a Brev Soluções Imobiliárias.
Aguardem os próximos ganhadores.

E Parabéns Henrique!


segunda-feira, 21 de maio de 2012

A nova campanha da Brev está lançada!

A Brev Soluções Imobiliárias lançou hoje mais uma excelente promoção. Os clientes que comparem alguns dos imóveis da cartela da promoção ganharão um voucher, onde poderão viajar para o destino que escolherem.
Vejam a peça da Campanha:




Saiba mais da promoção em:
http://promocao.brev.com.br

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Mudanças nas regras de poupança impactam no mercado imobiliário




A mudança nas regras das cadernetas de poupança abre espaço para possível redução das taxas de juros dos empréstimos. Segundo o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, isso impactará positivamente o mercado. As taxas do crédito imobiliário já são as menores do mercado e, por ora, não houve redução de juros, disse o economista-chefe do Secovi, Celso Petrucci.
Além da queda dos juros, as cadernetas terão de continuar com captação positiva para financiar os imóveis– o saldo líquido captado foi de R$ 1,97 bilhão, em abril de 2012, e de mais R$ 1,8 bilhão até o dia 3 de maio de 2012, ainda pelas regras antigas, com juro de 0,5% ao mês mais a TR. As cadernetas de poupança e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) são as modalidades mais baratas de obtenção de recursos para o crédito imobiliário.
Dados do mercado imobiliário de São Paulo
Segundo a pesquisa mensal do Secovi-SP, as vendas de unidades com dois dormitórios, na Capital, cresceram 47%, representando, no trimestre, 50% da comercialização total, contra 43,1% no mesmo período do ano passado, quando houve superoferta de apartamentos de um dormitório, sobretudo na região central da cidade.

Somados, os segmentos de dois e três dormitórios pesaram 81,9% nas vendas, contra 72,9% do mesmo período de 2011. Bem maior foi o desaquecimento do mercado na região metropolitana de São Paulo: as vendas caíram 4,5% e os lançamentos, 38,4%.
Nas regiões periféricas, parece cada vez mais difícil construir a custos compatíveis com o que os compradores poderiam ou desejariam pagar. A maioria, com uma renda média (segundo o IBGE) de R$ 1,72 mil e familiar entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, está apta a adquirir a moradia, mas nem sempre há oferta disponível onde deseja morar. Entre 2010 e 2011, os balanços de algumas construtoras de porte registraram maus resultados, devido a prejuízos com a construção de imóveis destinados às faixas popular e média baixa.
Os construtores preveem aumento da atividade, no segundo semestre, mas tudo depende de como se comportarão os preços. Nos bairros centrais da Capital, o preço do metro quadrado, com frequência acima de R$ 10 mil, afasta o comprador.

Fonte: Viva Real

terça-feira, 8 de maio de 2012

O mercado imobiliário brasileiro esta caro? – por Alberto Sassoun

Ultimamente quando se trata do mercado imobiliário brasileiro o tema principal gira em torno da recente valorização dos imóveis nas principais capitais brasileiras.
Escutamos que os preços estão fora do normal, que os valores estão exorbitantes e que estamos a caminho de uma bolha do setor imobiliário.


Em minha opinião, não estamos perto dessa hipótese.
Não estou falando que os imóveis no Brasil estão baratos, mas se olharmos de um ponto de vista mais “macro” e menos “micro”, talvez possamos entender o porquê desta maxivalorização e dimensionar o que esta dentro e o que esta acima do valor de mercado.
Quem atua no setor imobiliário tem acompanhado de perto e de maneira receosa o aumento nos valores dos imóveis sabendo que a raiz dessa elevação de preços não tem caráter meramente especulativo.
Acredito que a raiz desse aumento esta relacionada, em parte, a estabilidade econômica de nosso país nos últimos anos. Tal estabilidade possibilitou uma maior oferta de credito a um custo mais barato em função de políticas econômicas especificas e uma adequação dos mecanismos de garantia, que passaram a contar com ferramentas como os contratos com alienação fiduciária, tornando mais seguro esse tipo de operação financeira.
Ou seja, em poucos anos, digamos que menos de uma década, o mercado se deparou com uma oferta de credito imobiliário gigantesco e com tanta oferta de credito, ficou mais barato comprar do que alugar o que gerou uma superdemanda por imóveis novos.
Infelizmente essa demanda abrupta gerou outro problema, um gargalo muito grande por conta de uma serie de fatores deficitários relacionados à cadeia produtiva do setor, entre os que mais pesam estão, o aumento do custo da mão de obra e dos insumos, a burocracia e falta de infraestrutura dos órgãos públicos em acompanhar o crescimento nas solicitações de permissões e aprovações de novos projetos.
Outros fatores que também devem ser considerados são os custos de terrenos e permissões para construção nas grandes cidades (Cepac´s e Outorgas), que acompanhando o fomento da indústria imobiliária, tiveram um aumento significativo em virtude da demanda das incorporadoras por essa matéria prima essencial para o desenvolvimento imobiliário.
Quando fazemos a formatação de um novo projeto o valor final de venda do produto não vem da especulação do incorporador em razão da demanda, mas tem como base todos esses aumentos de custos e de prazos que acabam sendo repassados ao consumidor final e a prova disso se reflete através das margens de lucro por empreendimento, que continuam iguais a 5 ou até 10 anos atrás.
No meu ponto de vista estamos dentro dos valores de mercado, uma vez que a demanda continua aquecida, mesmo que em uma curva mais equilibrada, o nosso percentual de divida sobre imóveis financiados ainda é baixo e o financiamento de novos imóveis no Brasil não passa de 5% do nosso PIB, valor muito inferior a países “pares”, como México e Chile.
O mercado imobiliário brasileiro não esta caro, obviamente que na euforia dos últimos anos acabamos detectando anomalias como imóveis mal localizados ou com projetos deficitários e inadequados serem vendidos em poucas horas por valores que jamais imaginávamos, mas isso pode ocorrer em qualquer tipo de mercado e infelizmente que acaba pagando a conta são os consumidores menos informados.
Acredito que de agora em diante o mercado deve seguir uma tendência de valorização mais equilibrada, buscando uma regularização entre oferta e demanda, onde sua base de valor será definida através de seus princípios básicos como localização, valor de aluguel e liquidez do ativo.
* Alberto Sassoun é diretor de incorporações da Alianza Desenvolvimento Imobiliário.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A era dos prosumers e o marketing no mercado imobiliário





Paulo Roberto chega em casa agitado para entrar em seu computador, lugar que ficará o restante do dia. Não que não estivesse conectado antes disso, seu celular com acesso a internet não realizou nenhuma ligação, mas foi muito utilizado para falar com seus amigos, acessar informações sobre uma dúvida que teve na faculdade, e jogar no intervalo entre uma aula e outra. Conectado no computador de sua casa, Paulo automaticamente entra nos comunicadores instantâneos MSN e Skype, acessa seu site de esportes favorito e confere a última contratação de seu time. Acessa seu Facebook e vê as últimas postagens de seus amigos. Enfurecido com a péssima experiência que teve com seu novo aparelho MP3, divulga o link do produto para sua rede informando o ocorrido. 12 amigos compartilham em menos de dois minutos. Não contente, ele posta sua reclamação no site reclameaqui.com.br, cria um blog para divulgar a reclamação, grava um vídeo informando os defeitos do produto, e o divulga em todas as 9 redes sociais que participa, isto sem contar os fóruns de tecnologia que é usuário ativo. 


Descobre através de um comentário de seu amigo no Twitter, que um grande acidente acaba de acontecer em sua cidade. Em busca de mais notícias, abre seu Facebook e procura no Google. Sua televisão está desligada, Paulo assiste em média 3 horas de televisão por semana, sempre com o computador em sua frente. Não lê jornal impresso, apenas o que lhe interessa nos sites de notícia, mas é leitor assíduo de livros com diversas temáticas. Adora música, mas não compra cds, nem costuma ouvir rádio, apenas online, cria sua próprias playlists e compartilha com seus amigos.


O cenário anterior é real, e existem milhares de Paulos espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Este é o novo consumidor que não somente o segmento imobiliário mas todos os mercados já estão enfrentando. De receptor passivo, as pessoas se tornaram consumidores ativos, ou Prosumers, termo desenvolvido pelo visionário Alvin Tofler (1980) que indica a junção de producer (produtor) + consumer (consumidor). É o novo papel do consumidor na sociedade, um perfil exigente que influencia diretamente na concepção de produtos e na postura das empresas.Para o mercado imobiliário e suas ações de marketing, perfis como os de Paulo Roberto, que já possuem ou que muito em breve terão poder de compra para adquirir a casa própria, apresentam uma mudança drástica ainda não vista pelo setor, exigindo uma nova postura e uma nova visão de mundo para os profissionais e empresários.


Como chamar a atenção deste novo consumidor com as mesmas ações de divulgação de antigamente? Como utilizar técnicas de marketing massivas? Como usar apelos vazios, conceituando produtos com slogans utilizados por todas as empresas, como “seu sonho você realiza aqui” “viva com muito conforto” “more cercado de muita natureza” e que muitas vezes não passam de uma grande mentira? Como não se preocupar com as causas ambientais ? O novo consumidor valoriza a ética, exige a utilização de valores do passado atrelado aos avanços digitais do futuro. Deseja que as marcas que consome compartilhem estes valores, e que o ajude a expressá-lo plenamente.


A mudança já começou. E frente ao cenário atual fica nítido que enfrentaremos grandes desafios. As empresas imobiliárias precisarão abrir mão de suas características enraizadas em seu DNA, como o conservadorismo, e até mesmo a falta de ética e profissionalismo. Precisarão ser mais humanas e se importar de fato com seus clientes (todos eles). A vida perfeita, a família feliz, a exagerada facilidade de compra, o bairro mascarado com outro nome para valorizar ainda mais, enfim, o novo consumidor que enfrentaremos pela frente, exige que o conto de fadas apresentado pela publicidade imobiliária, finalmente saia do papel!


Por Mariana Ferronato