sexta-feira, 16 de março de 2012

Descobrindo SP: Campo Belo


Campo Belo é um bairro de classe média, localizado na zona sul de São Paulo. Nos últimos anos, ganhou uma grande quantidade de edifícios de classe média e média-alta.

História


A origem do distrito do Campo Belo está ligada à evolução da antiga Vila de Santo Amaro. Em princípio, com a inauguração em 1886 da linha férrea ligando São Paulo a Santo Amaro, a região de vastos campos e fazendas começou a ser ocupada. Uma das maiores fazendas da região pertencia a família Vieira de Morais, loteada em meados de 1903. O loteamento dessa e de outras fazendas facilitou a colonização alemã da região.

A antiga linha de trens foi substituída, em 7 de julho de 1913, por uma linha de bondes, que do trajeto anterior desviava na Rua Domingos de Morais para a Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, seguindo pelas regiões de Indianópolis, Campo Belo, Brooklin Paulista e Alto da Boa Vista, dando origem ao que hoje são a Avenida Ibirapuera e a Avenida Vereador José Diniz.

Em 1953, a antiga Companhia Telefônica Brasileira - CTB, instalou no bairro, na Rua Vieira de Morais, uma estação telefônica que foi inicialmente denominada Santo Amaro, que, com o prefixo 61 servia toda a zona sudoeste da capital paulista. Em 1967, passou a ser chamada Estação Campo Belo, e passou a ter sucessivas ampliações, além de diversos cortes de área, que passaram a ser atendidos por novas estações telefônicas (Santo Amaro, Chácara Santo Antônio, Real Parque, Berrini, Moema e Campo Grande). Em 1995, com a substituição do equipamento da antiga central de prefixo 61, para nova central digital com prefixo alterado para 5561, foi o primeiro bairro do Brasil a ter telefones com oito dígitos. Atualmente, mais de 250 mil terminais estão instalados na estação telefônica Campo Belo. (Wikipedia)

Sofisticação no Campo Belo


A Brev Soluções Imobiliárias esta com uma excelente oportunidade no Campo Belo. É o Sophistic Campo Belo, um empreendimento com 5400m² de puro lazer, com 4 suítes, 6 vagas e área de 442m². Outra característica é a sua proximidade com excelentes shoppings, parques, restaurantes e teatros.  Próximo da Av. Jornalista Roberto Marinho e a 15 minutos do Parque Ibirapuera. Clique aqui e conheça mais deste sofisticado empreendimento.

3 fatores para você levar em consideração na hora de escolher o local da sua empresa


Além de precisar pensar nos tipos de produtos e serviços oferecidos, estabelecer preços, montar um plano de negócios e conseguir investimentos, quem está chegando ao mercado precisa avaliar o local em que a empresa vai funcionar. E esta tarefa está entre as grandes dificuldades de empreendedores iniciantes - e até dos mais experientes.

Embora 43 novos shoppings estejam em construção no país, como mostram dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), a procura por pontos comerciais não será suprida. Um recurso em moda para driblar os altos valores cobrados são os empreendimentos mixed-used, que agregam escritórios, apartamentos, lojas, flats e shopping em um mesmo prédio.

Apesar da busca por soluções, os aluguéis de pontos comerciais têm preços em pleno crescimento – especialistas em mercado imobiliário esperam um aumento de 100% sobre os preços já praticados até a Copa do Mundo de 2014.

Além do valor, outra questão a ser levada em consideração, destaca o professor da Faculdade de Administração da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) Armando Terribili, é a existência de mão de obra qualificada por perto. “Treinar funcionários também é oneroso”.

Com a mesma linha de pensamento, ele destaca a necessidade de averiguar a infraestrutura da região de instalação. “Importar matéria-prima também é caro. Por isso, é melhor para uma fábrica de cocada, por exemplo, estar instalada no Nordeste e não no Sul.”

Especialistas ouvidos por Exame.com destacaram outros fatores a serem considerados na escolha do melhor local para instalar uma empresa.

1. Casa X ponto comercial

Para quem quer economizar e não se importa de disponibilizar a sala ou um quarto da casa para o empreendimento, sugere-se pensar bem antes de renovar a mobília e fazer o cômodo parecer uma loja. De acordo com Terribili, não se deve apostar no conforto do lar para qualquer tipo de empreendimento. “Trabalho feito em casa é aquele em que você não tem interação com cliente ou fornecedor, que pode ser feito com computador e telefone.”

Um exemplo citado pelo especialista é o ramo de panificação. “Padaria é algo que depende da passagem de pessoas. A atratividade está no próprio ponto comercial”, diz. A exceção, afirma ele, seria um negócio que exige pouco contato com clientes, como uma loja virtual, com a ressalva de se ter um ambiente próprio, com estrutura para reuniões.

Rose Mary Lopes, coordenadora do núcleo de empreendedorismo da ESPM. cita também a possibilidade de instalar a empresa em estações de trabalho ou espaços de co-working. “Isso funciona para casos de consultoria, por exemplo, em que pouco provavelmente o cliente irá até você. O mais comum é que você vá até o local de trabalho do cliente", diz.

2. Alugar X comprar

Comprar um imóvel comercial é uma das ideias que pode passar na cabeça de um empreendedor com dinheiro em caixa, que queira fugir do aluguel. A dica, no entanto, é ter cautela.

Na visão do professor da FAAP, o pequeno empreendedor, especialmente o iniciante nos negócios, deve ter cautela ao decidir comprar um ponto para instalar sua empresa.

Segundo Terribili, nessa fase, ainda não se tem noção de quanto o empreendimento pode crescer. “Às vezes, ele vai querer expandir logo e poderia ter aplicado melhor o dinheiro do que com a0, compra do imóvel.”

Rose compartilha da mesma opinião. Para ela, adquirir um ponto seria uma decisão prematura na abertura do primeiro negócio. A sugestão da especialista é fazer simulação e estimar os resultados da empresa caso o dinheiro investido na compra do imóvel fizesse parte do fluxo de caixa, gastando com aluguel. "É mais prudente comprar quando você já sabe que o negócio vingou, que tem perspectivas, aí pode ser o caso de comprar em função do crescimento do negócio", diz Rose.

3. Visibilidade X logística

Cada tipo de negócio se adequa a uma realidade de localização. “Se é algo que demanda entrega, o melhor é estar próximo a uma rodovia para escoar melhor a mercadoria”, avalia a coordenadora da ESPM.

Ainda em relação à logística, o professor Terribili destaca a proximidade com o consumidor como uma economia e exemplifica: “Tem que ver o quão perto do cliente você vai estar. Não adianta produzir em Manaus se quem compra está no Sudeste.”

No caso de comércio de varejo, o melhor é ficar em um local de boa visibilidade. No entanto, isso não basta: é preciso estudar não apenas o local de instalação da empresa, mas o mercado em volta, o acesso e a quantidade de pessoas que passam por lá diariamente.

“O empreendedor tem que manter os pés no chão e ter calma. Às vezes, se empolga e acaba alugando ou comprando imóveis sem necessidade e além de suas posses, em locais de pouca rentabilidade", explica Rose.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 13 de março de 2012

Banco do Brasil vai quintuplicar carteira imobiliária em 5 anos

 Disposto a ser o segundo maior ofertador de crédito imobiliário do país, o Banco do Brasil está deflagrando uma ofensiva com a qual pretende quintuplicar sua carteira no setor até 2014, segundo um diretor da instituição.

Para atingir a meta, o banco passou a ofertar empréstimos para famílias com renda mensal inferior a 5 mil reais. É uma novidade para o banco, que só entrou no setor em 2008 oferecendo empréstimos imobiliários apenas a clientes das chamadas classes A e B.

"Agora vamos atacar mais a base da pirâmide," disse à Reuters Gueitiro Matsuo Genso, no comando da recém-criada diretoria de Crédito Imobiliário do BB. Para ele, só entre correntistas de banco, a mudança cria um público potencial adicional de 50 milhões de pessoas.

De um lado, o banco está passando a concorrer diretamente com a Caixa Econômica Federal, a líder de financiamento habitacional do país, com três quartos de market share.

O exemplo mais nítido nesse sentido foi a entrada em janeiro no segmento de renda mais baixa dentro do programa federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV), até então exclusividade da Caixa. O plano é fechar 40 mil nesta faixa já neste ano. "Já temos um volume de propostas suficiente para atingir nossa meta deste ano," disse Genso.

A meta de financiamentos do BB nas três faixas do MCMV é de 137 mil financiamentos neste ano, e 412 mil unidades até o fim de 2014, quando espera que sua carteira imobiliária total tenha subido dos atuais 8 bilhões para 40 bilhões de reais.

Além do MCMV, o BB passou a operar financiamento imobiliário com recursos do FGTS, alternativa também antes restrita apenas à Caixa. Em paralelo, passou a usar parte da chamada poupança rural também para financiar a compra da casa própria.

Tendo taxas competitivas devido a essas fontes de financiamento, o banco quer se sobressair em relação à concorrência e ter maior agilidade nas aprovações de propostas.

O banco vem costurando acordos com grandes construtoras e corretoras de imóveis que, espera, sejam as principais originadoras de negócios.

"Quando a proposta chegar à agência, já terá grande parte da documentação pronta," disse Genso, explicando que a meta é que as aprovações aconteçam num prazo de até oito dias úteis ou 12 corridos.

Além disso, o banco montou no centro da capital paulista uma estrutura que batizou como "Fábrica de financiamentos," que integra as soluções envolvidas no processo de aprovação de crédito.

Por último, o BB prepara uma campanha de massificação para as classes populares, incluindo 'feirões da casa própria', em modelo semelhante ao da Caixa, e propaganda na mídia.

Fonte: Exame.com

Crescimento do crédito imobiliário será mantido em 2012

O ano de 2012 manterá o crescimento sustentado do crédito imobiliário, segundo avaliação do economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Celso Petrucci.

Para formular sua avaliação, o economista leva em conta dados da economia brasileira, como baixo índice de desemprego e a situação da inadimplência do crédito imobiliário, que é a mais baixa entre todas as carteiras de crédito dos bancos – no conceito de 90 dias de atraso, de 2%.

Caderneta de poupança
Petrucci ainda pondera o fato de que em 2011 o saldo da caderneta de poupança apresentou crescimento de somente de 10% em relação a dezembro de 2010, enquanto nos três anos anteriores esse saldo cresceu a taxas de 20% ano.

Apesar disso, as perspectivas da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) revelam que os recursos da caderneta de poupança vão poder financiar, este ano, aproximadamente R$ 104 bilhões.

Já a Caixa Econômica Federal acumulou até dezembro do ano passado o valor de R$ 152,9 bilhões em saldos imobiliários. Em relação ao volume registrado em 2010, houve uma alta de 41%. A instituição liberou para financiamentos imobiliários R$ 80,1 bilhões, dos quais 36,4 bilhões foram concedidos com recursos do FGTS (Financiamento de Material de Construção).

Ainda citando dados da Abecip, os recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) financiaram em 2011 um total de 493 mil unidades com a aplicação de R$ 79,9 bilhões. Em 2004, foram 54 mil unidades financiadas com aplicações de R$ 3 milhões.

Ao somar os recursos do SBPE com os do FGTS, o total de aplicações chega a R$ 114,4 bilhões, contra os R$ 6,9 bilhões em 2004, totalizando 1,430 milhão de operações, contra 321 mil de 2004.

Apesar de esperar por um crescimento do crédito neste ano, Petrucci entende que algumas questões importantes devam ser enfrentadas, como a necessária concentração das informações na matrícula dos imóveis, a efetiva aplicação do cadastro positivo e, sobretudo, os incentivos às inovações tecnológicas, tanto na construção quanto nas contratações financeiras.

Fonte: InfoMoney / Clipping Imóveis

segunda-feira, 12 de março de 2012

Como declarar imóveis no IRPF 2012


 Eliana Lopes, especialista em Imposto de Renda da H&R Block, dá dicas para declarar seu imóvel, caso a caso.

- Aluguei um imóvel
Lance os valores recebidos no campo "Rendimentos Tributáveis" da Declaração de Ajuste Anual. Vale lembrar que os rendimentos de aluguéis estão sujeitos ao recolhimento de imposto mensal (carnê-leão) utilizando a tabela progressiva do IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física). O imposto deverá ser pago no último dia útil do mês subsequente ao do recebimento do aluguel.

Caso os pagamentos estejam pendentes, eles deverão ser feitos à época da declaração do IR. Antes, o contribuinte deve calcular as dívidas e os acréscimos legais devidos: uma multa de 0,33% por dia de atraso, limitado a 20%, e juros equivalentes ao acumulado da taxa Selic do período.

- Sou casado e aluguei um imóvel
Em se tratando de bens comuns em decorrência do casamento, os rendimentos são tributados na proporção de 50% em nome de cada cônjuge ou, opcionalmente, podem ser tributados pelo total em nome de um dos cônjuges. Na união estável, adota-se idêntico tratamento, salvo contrato escrito entre os companheiros.

- Paguei aluguel
Lance o valor dos pagamentos anuais na ficha "Pagamentos e Doações Efetuadas", sob o código 70.

- Vendi um imóvel
Verifique se a operação de venda está sujeita ao imposto sobre o ganho de capital (diferença positiva entre o preço da venda e o custo de aquisição) à alíquota de 15%, exclusivo de fonte (que não pode ser compensado na declaração de ajuste).

Além disso, é preciso analisar se essa venda atende a alguns dos itens de isenção do ganho de capital. Por exemplo:
  • Único imóvel residencial do vendedor, no valor máximo de R$ 440 mil. Essa isenção só pode ser usufruída uma vez a cada cinco anos;
  • Imóvel vendido foi adquirido até 1969;
  • O recurso recebido na venda de imóveis residenciais foi utilizado na compra de novos imóveis do mesmo tipo no prazo de 180 dias.

- Comprei um imóvel
O contribuinte deverá relacionar na ficha "Bens e Direitos" o imóvel adquirido pelo seu custo de aquisição, sob código específico (casas, terrenos, apartamentos, etc.). Deverá descrever o bem na coluna "discriminação" com os dados do bem e informações da operação de compra (data, forma de pagamento, nome e CPF do vendedor do imóvel), com o valor pago -se for à vista.

- Estou financiando um imóvel
No caso de aquisição por meio de financiamento, o imóvel deverá ser relacionado na ficha "Bens e Direitos" com os valores efetivamente pagos. Ou seja, o contribuinte deverá lançar os valores pagos em cada ano até a quitação do imóvel -e não os valores a serem pagos nos anos seguintes.

Assim, deverá inserir os dados do bem na coluna "discriminação" e informações da operação de compra (data, forma de pagamento, nome e CPF do vendedor do imóvel), além do valor pago até 31/12/2010 e até 31/12/2011, acrescentando as parcelas pagas durante os anos subsequentes ao da compra. Por exemplo, se o bem foi adquirido em 2011, informar saldo R$ 0,00 na coluna 31/12/2010 e o valor efetivamente pago até 31/12/2011. Não é necessário lançar o financiamento na ficha "Dívidas e Ônus Reais".

Fonte: Tribuna da Bahia / Folha

sexta-feira, 9 de março de 2012

Descobrindo SP: Vila Madalena

A Vila Madalena é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo. Atualmente no transporte público o bairro é atendido pela estação Vila Madalena (linha 2 verde do Metrô). 


O bairro é conhecido por ser um reduto de bares e casas noturnas, fazendo com que as noites do bairro seja uma das mais badaladas da cidade. Também localiza-se no bairro a escola de samba Pérola Negra.
 

Curiosidade

Em 1990 a novela 'Vila Madalena' (Globo) destacou todo o glamour do bairro, como pano de fundo da trama.

Empreendimentos
Uma excelente oportunidade que a Brev Soluções Imobiliárias disponibiliza no bairro é o Mosaico Vila Madalena. Com 2 e 3 dormitórios e 66m². O empreendimento possuí fachada com pintura e material cerâmico, sistema de aquecimento solar, espaço gourmet, piscina coberta climatizada e espaço para fitness. Uma grande oportunidade em um bairro que se valoriza a cada dia.

terça-feira, 6 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Corretor está mais jovem e escolarizado

Eles estão mais preparados, mais jovens e menos desiguais.  Enquanto a participação feminina e a escolaridade crescem entre os mais de 160 mil corretores espalhados por todo o País, a idade média desses profissionais está diminuindo.  Os destaques aparecem na edição 2011 do Perfil dos Corretores de Imóveis e Imobiliárias do Brasil, iniciativa do Sistema Cofeci-Creci divulgado em primeira mão pelo Estado.

 Este é o terceiro levantamento realizado pela entidade federal responsável pela fiscalização profissional da corretagem de imóveis.  As outras duas pesquisas do gênero foram feitas em 2005 e 1995 respectivamente.

 ”A partir de 2004, tivemos uma mudança muito grande no mercado com a chegada dos financiamentos.  Houve um salto qualitativo e quantitativo nos profissionais”, diz o presidente do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro da Silva.

 Para o presidente da Associação Brasileira de Defesa dos Corretores de Imóveis (ABCI), Francisco Zagari, há 42 anos no mercado, a maior parte dos novos trabalhadores entrou no mercado por euforia.  ”São corretores que ficam nos plantões de vendas. “

 Quase 70% dos inscritos nos conselhos regionais, de acordo com a pesquisa, estão há menos de 10 anos na atividade, e apenas 16% têm vínculos há mais de dez anos e menos de 20.

 Escolaridade. Os profissionais que se declararam com ao menos formação superior passaram de 51% em 2005 para 53,5% no levantamento do ano passado – caso do corretor paulista José Antônio Macedo Rodrigues, o Everton.  Depois de uma vida dedicada ao comércio exterior na aviação civil, ele enveredou pela corretagem – antes no mercado de seguros e, desde julho de 2011, no de imóveis.

 ”Pretendo seguir na área o resto da minha vida.  Na realidade, não é uma profissão que limita pela idade”, diz.  Aos 55 anos, ele integra o grupo mais numeroso de profissionais na área: 53% de todos os corretores ouvidos pela pesquisa tinham entre 40 e 60 anos no momento de inscrição nos conselhos regionais.

 Mudanças. A idade média desses trabalhadores entre 2010 e 2011 ficou em 39 anos, dois a menos do que o resultado obtido entre 2000 e 2009, segundo o Cofeci.  A diminuição da faixa etária na categoria tem sido tendência nos últimos anos.  ”Hoje, há pessoas que vêm receber autorização do Creci aos 18 anos de idade.  Para elas, essa é a primeira profissão, uma opção de vida.  E isso puxa a média para baixo”, diz o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), José Augusto Viana Neto.

 Os homens ainda dominam a corretagem, mas a presença feminina cresceu desde 2005.  Antes elas representavam 21% de todos dos profissionais.  Hoje, chegam a quase 33%.

Viana Neto acredita que a postura atenciosa das mulheres dá a elas vantagem nas vendas de imóveis.  Em 8 de março, dia internacional da mulher, a entidade paulista realizará uma cerimônia para a entrega de inscrições a alunas do curso técnico em negócios imobiliários – necessário para a regulamentação trabalhista na atividade.

 Sete em cada dez profissionais em atividade do País atuam como autônomos, ou seja, não têm vínculo empregatício tradicional – essa é uma característica da categoria e, em geral, não causa descontentamentos.

 ”É fato que, no mercado de hoje, muitos corretores acham que têm que ter carteira, mas tradicionalmente o corretor quer estar livre.  Quando se coloca um salário, limita-se o ganho”, diz o presidente do Creci-SP.

 A maior parte dos profissionais mostra-se satisfeita com as perspectivas profissionais da área.  A aprovação supera os 50% entre os corretores consultados na pesquisa.  Mesmo com o otimismo, os representantes da corretagem ainda enxergam desafios: “Temos de consolidar a profissão no âmbito da sociedade”, diz Viana Neto.

Por: Claudio Marques - Estadão.com.br